Indicadores municipais são apresentados para a equipe de secretários da Serra

Ação faz parte do planejamento estratégico da gestão

Indicadores municipais são apresentados para a equipe de secretários da Serra


Texto: Fernanda Neves - Foto: Fernanda Neves/Secom-PMS

Ter informações estratégicas é a base de todo gestor público que deseja fazer um bom trabalho a curto, médio e longo prazos. Por isso, os secretários da Serra se debruçaram sobre os indicadores e séries históricas de várias áreas sensíveis à administração de um município como os de saúde, de educação, de saneamento básico e de arrecadação, entre outros.

O encontro, promovido pela Secretaria de Planejamento Estratégico (Seplae) foi realizado nesta terça-feira (23) e contou com a apresentação e análise dos dados feitos pelo economista e administrador Alberto Borges. O professor doutor em Finanças também já foi secretário da Fazenda na Capital capixaba de 2013 a 2015 e acumula uma vasta produção de livros com análises numéricas referentes aos municípios brasileiros.

“Buscamos um panorama nacional para balisarmos também nosso município, onde estamos e onde pretendemos chegar. Entendemos que a clareza nas informações e o profundo conhecimento da atual situação econômica financeira e de gestão de nosso município é o que possibilitará avanços e entregas à população”, explicou a secretária de Planejamento, Juliana Costa.

Segundo a estratégia desenhada com muito aprumo pela equipe da pasta, um cronograma foi elaborado para potencializar a ação das secretarias com base no plano de governo. Serão duas agendas semanais, sendo uma de secretariado e a outra no modelo “oficina” para os técnicos de cada eixo gerencial.

“Sob o comando do prefeito Vidigal, separamos os eixos por áreas de interesse e vamos seguir com ações voltadas especificamente para cada segmento. O próximo encontro já está definido e tratará de Gestão Pública e Transparência”, anunciou Juliana.

O convidado da vez é o secretário municipal da Fazenda Henrique Valentim.

“Nós vamos mostrar o resultado de como a receita da cidade se comportou em 2020 – um período atípico dentro das finanças brasileiras por conta da pandemia e de seus consequentes desdobramentos na área financeira e social. Destacaremos também a variação dos números, além de expor os pontos que precisarão de mais cautela e os dados que mais carecerão de monitoramento neste 2021, que ainda sofre com consequências da Covid-19 e não tem os auxílios financeiros que foram destinados aos municípios no ano passado pelo governo federal”, adiantou.