Não há como falar em LGBTIfobia sem apontar casos que terminaram com vidas perdidas. Esse foi o caso de um garoto de 12 anos, morador de Vitória que tirou a própria vida por não suportar o bullyng sofrido na escola pela sua orientação sexual.

O caso não é raro, já que o Brasil é país que mais mata pessoas LGBTI+ no mundo. Por isso  a Prefeitura da Serra tem enfrentado essa situação com informação, debate e capacitação. Na última sexta-feira (14), servidores da administração pública participaram de uma formação em Diversidade Sexual e Gênero e LGBTIfobia institucional.

O objetivo é informar sobre a realidade vivenciada por essa população e sobre conceitos importantes para que o serviço público e os  sejam capacitados ao enfrentamento a LGBTIfobia respeitando a diversidade, suas identidades e orientações sexuais.

O servidor público federal Toninho Reis, militante do movimento LGBTI+, explicou durante o encontro virtual, que a sociedade brasileira é voltada para atender pessoas cis (aquela que se identifica com o sexo de nascimento) e heterossexual ( os que sente atração pelo sexo oposto). “Por isso a informação é fundamental no sentido de entender que a diversidade existe e o Estado tem de atender a todos”, pontuou Toninho.

Deborah Sabará, da Associação Gold também falou sobre o preconceito velado que tem de ser combatido. “São risadinhas, piadas com a nossa orientação sexual. Isso pode causar danos emocionais que causam feridas na gente”, declara Deborah.

O evento faz parte das ações da Prefeitura e do Fórum LGBTI+ da Serra em alusão ao Dia Mundial e Nacional de Enfrentamento à LGBTfobia – 17 de maio. Outra ação será uma live que acontece no dia 19 de maio com o tema “Os desafios da participação e do controle social nas políticas municipais para o enfrentamento a Lgbtifobia”. O encontro acontece a partir das 18 horas, na página da Aliança Nacional LGBTI+ no Facebook.