A banda Casaca vai fazer um show para estudantes, professores e comunidade escolar da Emef Serrana, em São Judas Tadeu, durante a programação da escola para o Setembro Verde, o mês dedicado às reflexões sobre inclusão das pessoas com deficiência.

A apresentação do grupo da Barra do Jucu vai ser na próxima quinta-feira (14), às 10h, fechando a agenda da escola, que vai incluir ainda o lançamento da banda de congo Toque Especial Serrana, formada por alunos com deficiência da Emef. Os artistas foram convidados pela Emef Serrana.

"Ao longo da nossa história, participamos de ações que envolvem todo o trabalho feito para atender pessoas com deficiência. Inclusão, educação e cultura capixaba em união nessa data, em que vamos cantar e dançar com muito carinho e amor pelos estudantes. Levar a música autoral capixaba para esses jovens é uma honra", disse o vocalista Renato Casanova.

O filho do guitarrista Júnior Araújo foi diagnosticado com autismo, aos 2 anos de idade. Hoje, a criança está com 6 anos.

"Meu filho evoluiu muito com a compreensão e as lições que nossa família teve desde o diagnóstico. É uma criança saudável por todo esse carinho e o acompanhamento necessário com profissionais capacitados. Esse mês simboliza essa importância, de proporcionar qualidade de vida para as pessoas com deficiência", afirma.

Congo na inclusão

Formada tanto por estudantes com deficiência quanto por demais alunos da Emef Serrana, a banda de congo Toque Especial Serrana terá sua estreia antes do show do Casaca. O projeto é coordenado pelo professor de Educação Física Diego Barcellos.

“O grupo, que tem 15 integrantes, une alunos autistas, de baixa visão, cadeirantes e demais estudantes num projeto que contempla a inclusão entre pessoas com deficiência por meio de arte e cultura”, destaca.

O grupo vai abrir a programação da escola tocando o Hino Nacional Brasileiro e canções tradicionais do congo da Serra. Os jovens músicos estão ensaiando há um mês e não veem a hora de estrear.

“Eu sou apaixonado pelo nosso congo, do que significa ser capixaba e pertencer à Serra. A escola contava com os instrumentos. Dentro da proposta da inclusão, unimos os estudantes da Educação Especial com os alunos que já fazem parte de grupos mirins de congo. O entrosamento entre eles foi imediato”, descreve Barcellos.