Texto: Simone Delevedove
 Foto: Divulgação/PMS

Com o advento de dias mais quentes no verão, o que propicia a proliferação de pragas urbanas, a Secretaria de Saúde da Serra (Sesa) dá dicas à população de como evitar e se livrar desse incômodo que pode comprometer o bem-estar de todos.

Pragas urbanas são espécies de insetos e animais que invadem o ambiente das cidades e provocam danos à saúde, podendo picar, morder, contaminar e estragar alimentos e objetos em geral. As três espécies mais encontradas na área urbana são os ratos, baratas e pombos.

Quando transmitem doenças, eles são considerados vetores, como o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o Zika vírus e a febre Chick. O rato também é considerado um vetor, pois transmite a leptospirose, doença que, assim como a dengue, pode levar o paciente a óbito.

Comumente, as pragas urbanas, como baratas, pombos, moscas e ratos, se proliferam no verão, devido à alta temperatura.  Os insetos e animais migram para as zonas urbanas buscando alimentação e abrigo, o que é proporcionado pelo próprio homem, quando mantém o ambiente sujo, com depósitos de lixo irregular e comida em local inapropriado.

A Vigilância Ambiental em Saúde realiza a desratização nas vias públicas anualmente em todos os bairros do município. Atualmente, a equipe está realizando a ação na região de Serra-Sede.

Caso o morador queira informações ou orientações sobre essas pragas, basta ligar para a Vigilância Ambiental em Saúde, no telefone 3281-2056, e obter informações no Departamento de Pragas Urbanas.

Dicas

Para prevenir o deslocamento e a reprodução das pragas, o morador pode ajudar com algumas ações importantes, como: não amontoar lixo ou materiais em desuso; não colocar lixo na rua fora dos dias e horários do carro de coleta; manter alimentos em locais fechados; sempre limpar os locais onde são armazenados os alimentos, como armários de cozinha, por exemplo; e manter o quintal limpo.

Seguem alguns tipos de pragas urbanas e as doenças que elas ajudam a transmitir:

Baratas, moscas e formigas - As terríveis baratas e moscas, além de nojentas, também são responsáveis pela transmissão de diversas doenças, como hanseníase, hepatite, gastrenterites, amebíase e giardíase. Esses agentes são carregados em seus corpos, patas e fezes e depositados nos locais onde eles passam e posam.

Mosquitos - Pernilongos e borrachudos são os mais comuns dos inúmeros mosquitos existentes. Alguns desses, ao picarem as pessoas, além da coceira e alergia que causam na pele, também podem causar doenças graves como a malária, leishmaniose, febre amarela, elefantíase, difteria, febre tifóide, dengue, febre Zika e a febre Chick.

Ratos e camundongos - Esses roedores são muito conhecidos como sendo transmissores de doenças. Dentre elas, a mais conhecida é a leptospirose, que é transmitida pela urina do animal. Mas eles também podem causar a peste bubônica, tifo, hantavirose, amebíase, entre outras.

Pombos - Muitos moradores alimentam pombos nas ruas e praças de cidades, mas não sabem que estão contribuindo com a disseminação de um dos maiores transmissores de doenças urbanas do mundo. Em suas fezes estão presentes fungos e bactérias que podem causar doenças, como a criptococose, que compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central, além de alergias respiratórias, dermatites, histoplasmose e blastomicose.