Servidores da Secretaria de Comunicação (Secom) e dos Centro Municipais das Juventudes de Planalto Serrano e Jardim Carapina/Boa Vista participaram de mais uma etapa da capacitação programada para o mês de agosto.

O tema desta quarta-feira (14) foi “O uso da Inteligência Artificial (IA) na comunicação e nas produções audiovisuais” . Abordou o assunto Alexandre Miranda, mestre em efeitos visuais e audiovisuais pelo Humber Institute, de Toronto, no Canadá, e sócio fundador da Light Pixel Studio.

A recomendação de Miranda foi que os profissionais tentem e não sintam medo de usar a IA, que é uma forma de integrar as novas tecnologias na rotina diária. Mas fez um alerta: que essa ferramenta não é entretenimento e nem o destino, mas o meio para chegar onde se pretende. E que precisa do ser humano para ser aperfeiçoada.

“Nem tudo na inteligência artificial leva a algum lugar. É preciso focar no que é essencial para não haver desperdício de tempo. É preciso encaixar essa ferramenta na realidade de cada um com responsabilidade”, alertou.

Outro alerta dado por Alexandre Miranda é de que para alcançar os resultados esperados é preciso fazer a pergunta certa, dentro do nicho, sabendo onde se pretende chegar, já que ela é o meio, não o fim.

“A IA faz as coisas acontecerem muito mais rapidamente. É bom destacar que a tecnologia não anda para trás. Quer queiramos ou não, no nosso meio de comunicação precisamos minimamente entender o funcionamento porque a inteligência artificial é realidade”, enfatizou.

Alexandre apontou alguns problemas que enxerga na inteligência artificial, apesar de reconhecer toda a sua importância. "Antes aprendíamos o básico e íamos avançando. Isso permitia a evolução pessoal e profissional. Hoje com a IA o processo é facilitado, mas há pouco amadurecimento profissional".

Para concluir, Miranda apontou as muitas vantagens do uso adequado e responsável da inteligência artificial. “Não precisa ter medo de usar porque a inteligência artificial leva a outras ferramentas muito úteis. Ela ajuda a melhorar o atendimento ao cliente, a qualidade de vida e ajuda a ter tempo para a família e outras coisas que valem a pena. A IA não é uma caixa fechada”, frisou.

Deborah Hemerly, secretária de Comunicação, destacou a importância do encontro e diz que está entre as que se desafiarão a treinar o uso da inteligência artificial. "Achei muito esclarecedora a fala do Alexandre Miranda e quero tentar sem medo, como recomendou nosso especialista", pontua.