Estudantes dos 4ºs e 5ºs anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) Divinópolis Pastor Oliveira de Araújo estão aprendendo sobre valores humanos durante uma disciplina eletiva. O objetivo é ensinar os estudantes a aplicar valores como empatia, respeito e cooperação em situações práticas e reais, desenvolvendo habilidades de comunicação, trabalho em equipe e resolução de conflitos.

Na disciplina “Valores Humanos em Ação” os estudantes puderam, por meio de rodas de conversa, dinâmicas, filmes e da produção de placas, dobraduras e cartazes, desenvolver uma compreensão mais profunda dos valores que fundamentam a existência humana, além de aprender a analisar criticamente situações reais que os envolvam.

Nesta quarta-feira (18), por exemplo, eles realizaram uma dinâmica com o tema ‘você é incrível’. Nela, segundo os professores, foi possível observar a cooperação e a valorização do outro. “Eles puderam dizer aos colegas os valores que viam uns nos outros.  E foi muito interessante ouvi-los falar: ‘o fulano é bom no desenho, mas o outro é bom no futebol’. Eles mesmos pontuaram o que cada um tinha de incrível”, destaca o professor de Ensino Religioso Paulo Jordano Frigi, que, junto com a professora de Língua Portuguesa Edina Detemann Muniz, é responsável pela disciplina. 

Os dois contam que a eletiva nasceu da necessidade que eles observaram de trazer a reflexão sobre os valores para os estudantes. Segundo eles, os estudantes demonstraram muita motivação e compromisso com as atividades e foi possível notar uma evolução no comportamento ao longo do trabalho. Até mesmo na hora de compartilhar os alimentos que faz parte das atividades previstas. “Hoje eles demonstram gratidão pela comida e esse foi um dos valores que fizemos questão de trazer: a gratidão pelos alimentos e também pela escola”, relata Edina.

Em uma ação que vai marcar toda a escola, os estudantes também produziram placas com alguns dos valores abordados durante a disciplina. E cada turma da unidade vai ganhar uma dessas placas. “É uma chance deles sentirem que são parte da escola: olhar esses quadros e saber que eles pintaram e desenvolveram algo maior”, destaca a professora.