IPS orienta segurados e população sobre psoríase

Entenda os sintomas e formas de tratamento

IPS orienta segurados e população sobre psoríase


Texto: Daniel Nogueira Vargas - Foto: Freepik

De acordo com a última pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aproximadamente cinco milhões de pessoas ou 1,3% da população possuem psoríase no País.
Apesar da baixa porcentagem, é bom ficar atento! Isso porque a doença não afeta apenas a questão estética. Trata-se de uma condição inflamatória crônica que pode atingir várias partes do corpo.  
Pensando nisso, o Instituto de Previdência dos Servidores da Serra (IPS) preparou um material com perguntas e respostas sobre o tema. Ele foi elaborado por meio de uma parceria entre a médica perita Raquel Pires de Mesquita e o Departamento de Benefícios. Confira e compartilhe!

O que é psoríase?
É uma doença de pele crônica (sem cura definitiva) e não contagiosa. Ela faz com que a pele, que costuma se renovar de 21 a 28 dias, seja substituída em um prazo muito mais rápido: de dois a seis dias. Essa aceleração causa manchas vermelhas com escamas brancas que podem coçar ou arder.

Onde ela pode aparecer?
A psoríase pode surgir em vários locais do corpo, porém, os mais comuns são: cotovelos; joelhos; couro cabeludo; costas e unhas. 

O que causa a enfermidade?
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja ligada a um problema no sistema imunológico e que seja hereditária. No entanto, há algumas situações que podem “acordar” a doença: estresse; infecções, como a de garganta; machucados na pele; certos remédios; frio e clima seco; bebida alcóolica e cigarro. 

Como é o diagnóstico?
O dermatologista costuma identificar só de olhar a pele, contudo, em casos mais duvidosos, ele pode pedir uma biópsia.
A doença tem cura?
Não, mas existem tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

O que pode acontecer, se eu não me tratar?
Primeiramente, as lesões da pele podem piorar, aumentando em tamanho e quantidade. Isso significa mais coceira, dor, descamação e até rachaduras que sangram, deixando a pele vulnerável a infecções.
Sem tratamento, o quadro também pode evoluir para uma artrite psoriásica, causando dor, rigidez e inchaço nas articulações, além de levar a danos articulares permanentes.
Fora isso, a psoríase aumenta o risco de outras doenças: cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC); síndrome metabólica (diabetes tipo 2, obesidade e colesterol alto); doenças inflamatórias intestinais, como Crohn; além de depressão e ansiedade, trazendo impactos no sono, produtividade e bem-estar geral.

Quais são as formas de tratamento mais comuns?
Cremes e pomadas, para diminuir a inflamação e coceira; luz especial (fototerapia); e, nos casos mais graves, remédios via oral ou injeções.

Que cuidados preciso ter no dia a dia?
Usar hidratante; evitar banhos muito quentes; buscar reduzir o estresse; manter uma alimentação saudável; não fumar e beber; e consultar o dermatologista com frequência.