A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia da Serra, por meio do seu Departamento de Geoprocessamento (Degeo), alcançou nova visibilidade ao levar ao palco nacional, pelo EU Esri Brasil 2025, a experiência da cidade na construção de uma gestão territorial baseada em geotecnologia. O resultado dessa apresentação virou o e-book “De Planilhas à Cultura de Mapas”, hoje disponibilizado gratuitamente e apresentado como referência para municípios de todo o Brasil. 

Durante o evento, o gerente de Geoprocessamento, Luciano Cajaíba, detalhou o processo de transição da Serra — não apenas na base cartográfica, mas sobretudo na atualização dos sistemas municipais, na política de gerenciamento de dados e na governança interna do território. “Foi uma mudança estrutural, que envolveu cultura institucional, integração de secretarias e adoção de ferramentas GIS para dar mais eficiência, transparência e agilidade à gestão pública”, pontua Cajaíba

O titular da Seicit, Pedro Trindade, afirma que o case da Serra é tão representativo que se transformou em conteúdo oficial — o e-book que agora circula nacionalmente. “A iniciativa mostra que, com compromisso institucional e uso estratégico de geotecnologia, é possível superar obstáculos por meio de uma combinação consistente de tecnologia, governança, cultura de dados e transparência. Essa mudança não se limitou à digitalização de mapas: ela estruturou processos mais sólidos, ampliou o acesso da população a informações públicas por meio do Portal Serra em Mapas e fortaleceu o controle social. Com dados confiáveis e integrados, a gestão municipal passou a tomar decisões mais rápidas, precisas e bem fundamentadas, resultando em políticas urbanas, ambientais e sociais mais eficientes”, afirma Pedro

O que o e-book apresenta 

A publicação demonstra como a Serra estruturou um ecossistema geoespacial que conecta secretarias municipais, técnicos e cidadãos por meio do uso de GIS. 

Entre os principais resultados e funcionalidades destacadas:

- Plataforma GeoSerra 2.0, integrada ao ecossistema GIS, com várias camadas de dados georreferenciados — historicamente, ambientais e de infraestrutura urbana — acessível para população e servidores.

- Acesso via Portal Serra em Mapas, que permite gerar mapas personalizados, consultar zoneamentos, localização de equipamentos públicos, áreas de risco, além de baixar dados geográficos ou realizar solicitações específicas. 

- Ferramentas de monitoramento em tempo real, dashboards e formulários digitais — por exemplo, para registro de ocorrências pela defesa civil, gestão urbana, planejamento ambiental e regularização fundiária —, apoiando decisões estratégicas com base em dados.

- Transversalidade institucional: diferentes secretarias e órgãos podem usar as mesmas bases de dados georreferenciadas, o que melhora integração, reduz duplicidades e garante consistência nas políticas públicas.

O material está disponível no link:http://https://encurtador.com.br/yHsY 

Além do mapa — uma mudança cultural

A transformação protagonizada pela Serra representa uma mudança institucional, de como a cidade entende e organiza seu território, seus dados e suas políticas públicas. O e-book De Planilhas à Cultura de Mapas não é só um registro técnico: é o relato de uma experiência concreta de gestão moderna, que agora circula como exemplo nacional.

“Para quem pesquisa, planeja ou governa — e mesmo para cidadãos interessados — o material serve como um guia realista e inspira adoção de geotecnologias, governança de dados e transparência”, finaliza Luciano.